BOMBA ! Mais uma polêmica envolvendo Felipe Neto
A empresa Play9, da qual Felipe Neto é sócio minoritário, recebeu aproximadamente R$ 14,3 milhões em isenções fiscais por meio do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE) entre janeiro e agosto de 2024. Embora o programa tenha sido criado em 2021, durante o governo Bolsonaro, para ajudar empresas do setor de eventos afetadas pela pandemia, seu uso acabou sendo estendido a empresas de outros setores, gerando controvérsias.
Felipe Neto tentou se distanciar da polêmica ao afirmar que não participa da gestão financeira da Play9 e que, em outra empresa onde é sócio majoritário, a Netolab, recusou os benefícios do PERSE para pagar os impostos integralmente. Contudo, essa justificativa levanta questionamentos sobre sua coerência. Ao criticar o uso político do caso, ele tenta desviar o foco do fato de que, mesmo como sócio minoritário, ele se beneficia indiretamente das vantagens fiscais da Play9.
Apesar de Felipe Neto posicionar-se como defensor da ética e do combate à corrupção, o uso do PERSE pela Play9 coloca em xeque essa narrativa. Ainda que legal, aceitar os benefícios de um programa mal estruturado, cuja má aplicação já foi amplamente criticada, é, no mínimo, contraditório para alguém que frequentemente se posiciona como voz crítica de governos e empresas que agem em prol de interesses próprios. Isso sugere uma falta de alinhamento entre seu discurso e suas práticas empresariais.
Além disso, o PERSE tem sido objeto de questionamentos devido a sua má execução, com benefícios distribuídos a setores que não foram diretamente impactados pela pandemia. A participação de empresas como a Play9 neste programa evidencia a necessidade de maior rigor na aplicação de políticas públicas, para evitar favorecimentos injustificados.
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